Produção de soja e milho são as principais responsáveis pelo crescimento
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) prevê alta de 2% na safra goiana de grãos em 2025, atribuindo o sucesso ao aumento na produção de soja (4,3%) e milho na 1ª safra (5,6%). Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de outubro, que realizou o primeiro prognóstico de área e produção para o próximo ano.
De acordo com a pesquisa, o estado é o quarto maior produtor nacional de grãos (10,7%). Na safra 2024, o milho, a soja e o sorgo representam 97,7% da estimativa de produção de cereais, leguminosas e oleaginosas e respondem por 96,4% da área a ser colhida.
O levantamento também registrou aumento de 1,7% na área plantada de cana-de-açúcar em Goiás, o que representa 101,8 milhões de hectares. Além disso, o estado se mantém como o terceiro maior produtor de cana-de-açúcar do país, com 81,3 milhões de toneladas, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais.
O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leonardo Rezende, destacou a importância da alta para a safra de 2025. “Os resultados alcançados pelo Estado são fruto de resiliência e capacitação do setor produtivo goiano. Com investimentos realizados por meio de diversos programas do governo, é possível proporcionar maior inclusão produtiva a milhares de produtores rurais, e assim, contribuir para o desenvolvimento da área”, ressaltou.
Líder nacional
Goiás registrou, no primeiro semestre de 2024, 8,2 milhões de toneladas estocadas de grãos. O valor representa um aumento de 17,8% em relação ao mesmo período de 2023, com registro de 7 milhões de toneladas. O resultado alcançado é o maior valor já estocado para um primeiro semestre desde 1987, início da série histórica da pesquisa. O aumento de 222,7% no estoque de milho em grãos é o principal responsável pelo crescimento.
No ranking estadual, Rio Verde e Jataí se destacam na liderança de estocagem para os primeiros seis meses de 2024, apresentando, respectivamente, estoques de 1,4 milhão de toneladas e 942,1 mil toneladas. Com os resultados atuais, no ranking nacional, Rio Verde sobe de 5º para 3º lugar, e Jataí sobe de 16º para 7º lugar na tabela.
Foto: Wenderson Araújo