O Clube está em total apoio ao camisa 10, que se encontra no último ano de seu contrato; a renovação agora é uma questão secundária, com o foco principal voltado para o julgamento no CAS.
A sentença aplicada a Gabigol surpreendeu o Flamengo, agindo como uma bomba dentro da instituição. A decisão de suspensão de dois anos por uma tentativa de fraude no exame antidoping agitou os bastidores do clube, que demonstra apoio ao jogador e mantém confiança em sua absolvição durante o julgamento em segunda instância. Enquanto o jogador enfrenta o último ano de seu contrato, a prioridade do clube é honrar o compromisso atual, deixando qualquer discussão de renovação em segundo plano por enquanto.
Do ponto de vista jurídico, há uma brecha que permitiria aos clubes suspenderem o contrato do atleta em situações como essa. No entanto, o Flamengo optou por não adotar tal medida. Em vez disso, o clube está apoiando o jogador no processo de apelação junto ao Tribunal Arbitral do Esporte (CAS). Neste momento, Gabigol está proibido de frequentar as instalações do clube (incluindo a Gávea e o Ninho do Urubu) e está impossibilitado de participar de jogos.
Internamente, a punição foi vista como excessiva e injusta, especialmente considerando que os exames de urina e sangue do jogador deram negativo (sendo este último considerado mais abrangente). O Flamengo acredita que Gabigol foi mais julgado por seu comportamento do que pelo suposto delito em si.
O clube está confiante de que o julgamento no CAS será conduzido de forma técnica, levando em consideração os resultados negativos dos exames. O histórico do jogador, que nunca apresentou um teste positivo para doping, também é visto como um ponto forte em sua defesa. Dado que a votação foi apertada - com 5 votos a favor da punição e 4 pela absolvição - o Flamengo acredita que poderá reverter o caso no tribunal da FIFA.
A defesa incluiu imagens das câmeras de segurança do Ninho do Urubu para corroborar a versão do jogador. Segundo relatos da defesa, Gabigol chegou ao centro de treinamento antes da equipe de testagem e foi diretamente para a academia. Como o exame de sangue só pode ser realizado duas horas após qualquer atividade física, o jogador não pôde realizar o exame de urina no momento solicitado pelos fiscais.