Governo de Goiás apresenta à iniciativa privada as diretrizes para modernização do Estádio Serra Dourada

Grupo de trabalho liderado pelo vice-governador Daniel Vilela concluiu mais uma etapa do projeto que vai transformar a área do estádio no novo Distrito de Esporte e Entretenimento de Goiás

O Grupo de Trabalho (GT) do Governo de Goiás responsável pela ampla reforma e modernização do Estádio Serra Dourada concluiu mais uma etapa do projeto que visa transformá-lo, incluindo o Ginásio Goiânia Arena, em um espaço multiuso. Liderado pelo vice-governador Daniel Vilela, o GT repassou aos três consórcios empresariais habilitados pelo Executivo goiano as diretrizes e expectativas quanto às intervenções urbanísticas e arquitetônicas que serão feitas no local.

Uma das preocupações do governo estadual é a mobilidade urbana nas vias de acesso ao Serra Dourada, principalmente em relação aos bairros localizados a Leste do estádio, onde há forte densidade populacional e concentração de serviços públicos. Por ali estão localizadas a Prefeitura de Goiânia, Assembleia Legislativa, Ministério Público Federal e Fóruns Cível e Criminal, o que lembrou o vice-governador, é um ponto positivo, uma vez que são estimadas a presença, em um raio de um quilômetro, de aproximadamente 12 mil pessoas, potenciais clientes do novo Distrito de Esportes e Entretenimento.

O Grupo de Trabalho também entrou em questões como as construções de uma via ampla e arborizada, conhecida como “boulevard” e de um centro administrativo que será ocupado por servidores do Governo de Goiás, com prioridade para aqueles lotados em secretarias cujos imóveis hoje são alugados pelo Executivo.

“O Estádio Serra Dourada já foi, por muitos anos, uma vitrine de Goiás. Sediou jogos importantes, como os da Seleção Brasileira. Sob o ponto de vista da arquitetura, é uma joia, uma obra de arte. Temos que recuperá-lo para que ele fique novamente à disposição dos goianos”, diz Daniel Vilela.

As reuniões com representantes das empresas RNGD – Consultoria de Negócios, Consórcio Novo Serra Dourada e Progen S.A. foram realizadas de forma híbrida (presencial e virtualmente) no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, e contou com as participações dos secretários Francisco Sérvulo (Administração), Adriano Rocha Lima (Geral de Governo), Edson Sales de Azeredo (Esportes) e do presidente da Goiás Parcerias, Diego Soares, além de técnicos do governo e assessores jurídicos.

Os três grupos empresariais têm o prazo máximo de 90 dias para apresentarem os estudos com as propostas que pretendem implantar no estádio e arredores para a criação do novo Distrito de Esporte e Entretenimento, onde ocorrerão jogos, atividades esportivas e de lazer, feiras de negócios e onde também serão oferecidos inúmeros serviços à população, além da instalação de um centro gastronômico.

Centralidade
O vice-governador ainda determinou que os estudos técnicos a serem feitos pelos três grupos empresariais tenham um ponto em comum: após repaginado, o Estádio Serra Dourada deve representar para Goiânia o que arquitetos e urbanistas definem como uma nova “centralidade”. Ou seja, um ponto de encontro dos moradores da capital.

Neste contexto, Daniel Vilela avaliou que entre os principais “motivos que impulsionam este projeto de transformação do complexo, é o potencial para torná-lo uma nova marca para a Goiânia”.

Portfólios
Nestas reuniões, as empresas aproveitaram para sanar dúvidas e apresentarem seus portfólios. A Progen S.A. é a responsável pela reforma do Estádio Pacaembu, em São Paulo (SP), que serviu de inspiração para o projeto do Serra Dourada, e pelo Ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte (MG). O Grupo RNDG está à frente do Mané Garrincha, em Brasília (DF). Já o Consórcio Novo Serra Dourada tem trabalhos de destaque em arenas esportivas localizadas em Barueri e Araraquara, ambas cidades do interior de São Paulo.

A expectativa é que em janeiro de 2024, com os estudos destas empresas em mãos, o Governo do Estado defina o modelo ideal a ser implantado no Serra Dourada. No mesmo ano será formatado o edital de licitação e serão realizadas audiências públicas para que o projeto seja discutido com a sociedade. Posteriormente será aberto o processo licitatório e, com a consequente escolha da empresa, as partes envolvidas devem assinar o contrato até o segundo semestre de 2024.

Fotos: André Costa e Jota Eurípedes

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