Celebrado anualmente em 17 de setembro, o Dia Mundial de Segurança do Paciente tem o objetivo de aumentar a conscientização sobre a importância do tema e promover ações para melhorar a qualidade dos cuidados de saúde em todo o mundo. É uma ocasião para conscientizar profissionais de saúde, gestores, pacientes e comunidade em geral para a prevenção de erros médicos, lesões e danos que podem ocorrer durante um tratamento. Quando a segurança do paciente é negligenciada, as consequências podem ser devastadoras para os indivíduos e suas famílias, além de gerar custos significativos para o sistema de saúde.
Riscos ligados à anestesia
Comprometida com esse tema e ciente da importância da atuação dos anestesiologistas nos procedimentos cirúrgicos e exames que exigem sedação, a Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas de Goiás (COOPANEST-GO), provocou esse debate em nível nacional, junto à Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA), e acabou por incentivar uma campanha nacional pela saúde do paciente, com o tema “Cuidando de você, cuidando de todos!”, encabeçada pela SBA e que também conta com o apoio da Sociedade Goiana de Anestesiologia (Saego).
A sedação em procedimentos médicos é muito mais comum do que se imagina. O paciente é sedado, por exemplo, para fazer endoscopias, colonoscopias, ressonâncias magnéticas e tomografias. E é claro, durante cirurgias. E nos dois casos são necessárias ações para os quais o médico anestesiologista estudou e está preparado para oferecer os melhores cuidados, por exemplo:
• Avaliação pré-operatória: Antes da cirurgia ou procedimento, o anestesiologista avalia a condição geral do paciente, incluindo histórico médico, alergias, medicamentos em uso e exames laboratoriais. Essa avaliação prévia ajuda a identificar possíveis riscos e planejar uma abordagem anestésica personalizada.
• Administração adequada da anestesia: O anestesiologista possui conhecimento profundo sobre os diferentes tipos de anestesia e a dosagem adequada para cada paciente, levando em conta suas condições de saúde e necessidades específicas. Isso é essencial para garantir o controle da dor, o conforto e bem-estar do indivíduo durante todo o procedimento.
• Monitoramento contínuo: Durante o procedimento, o anestesiologista monitora constantemente os sinais específicos do paciente, como frequência cardíaca, pressão arterial, oxigenação e atividade cerebral. Isso permite que algumas ações imediatas ocorram qualquer alteração ou complicação.
• Ajustes e intervenções rápidas: Como parte da equipe cirúrgica, o anestesiologista está preparado para lidar com situações inesperadas que podem exigir ajustes na anestesia ou intervenções rápidas para manter a estabilidade do paciente.
• Redução do estresse e ansiedade: A presença do anestesiologista tranquiliza o paciente, reduz o estresse e a ansiedade antes do procedimento. Isso é especialmente benéfico para pacientes com medo de agulhas, cirurgias ou procedimentos invasivos.
Por isso é importante que ao fazer qualquer procedimento cirúrgico ou exame com sedação o paciente se preocupe com a experiência, não apenas do médico que realizará o procedimento, seja ele de qual área for, mas também com a competência do anestesista.
Nesta entrevista podemos desmistificar dúvidas como a diferença entre anestesia geral e rack (anestesias parciais). Quais os efeitos colaterais das anestesias, é verdade que anestesia rack dá dor de cabeça, que tipo de anestesia tomamos nos exames que exigem sedação mais curta e várias outras dúvidas bem populares como a da queda de cabelo.
Você Sabia?
Que antes do surgimento da anestesia era comum embriagar o paciente com doses de gim ou uísque, infusão de ervas, ópio, ou colocar o paciente para inalar éter ou clorofórmio para se fazer uma cirurgia. Bem melhor agora né???