Produção industrial registrou alta de 3% em relação ao mês anterior, ficando atrás apenas do Pará no ranking nacional. Em comparação a igual período de 2021, crescimento foi ainda maior, de 6,2%, sem ajuste sazonal
A indústria goiana registrou crescimento de 3% em outubro, frente a setembro de 2022, na série com ajuste sazonal, alcançando o segundo lugar no Brasil. Goiás ficou atrás apenas do Pará (5,2%). Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), divulgados nesta sexta-feira (09/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Goiás foi uma das seis unidades da federação com alta no mês, dos 15 locais pesquisados. No Brasil, a produção da indústria ficou no campo positivo na média nacional (0,3%). Quando comparada a outubro do ano passado, a produção goiana teve alta de 6,2% na série sem ajuste sazonal, registrando o sétimo crescimento de 2022. No acumulado do ano e nos últimos 12 meses, a indústria goiana acumula alta de 2%.
“Excelente resultado para um Estado que se esforça a cada dia por avanços reais nos setores industriais, de comércio e, também, serviços. No que depender do Governo de Goiás, continuaremos sendo destaque no país”, afirma o titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho.
Setores mais aquecidos
A produção de álcool etílico e de alimentos puxou a alta em Goiás. A fabricação de coque, de produtos derivados de petróleo e de biocombustíveis subiu 14,2% em outubro de 2022, sexta alta consecutiva, acumulando variação de 5,6%, em 2022.
Em seguida, aparece a fabricação de produtos alimentícios, que registrou alta de 12,4%, quarta alta consecutiva, acumulando 2,5% no ano. Na sequência, as produções de açúcar cristal, leite esterilizado, leite condensado e extrato, purês e polpas de tomate, que também contribuíram para o aumento da produção; e as atividades de fabricação de produtos de minerais não metálicos (5,4%).
Por outro lado, a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias caiu pela quarta vez consecutiva, com variação de -24,8% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, quarto recuo consecutivo. No entanto, mesmo com quedas, se mantém positiva no acumulado do ano (1,8%) e de 12 meses (10,3%) por ter registrado crescimento de 258,2% em janeiro.
Foto: Rodrigo Cabral