Ninguém pode menosprezar o talento do jovem e simpático prefeito de Aparecida de Goiânia. Gustavo é leve, sorridente, sai bem na foto e tem o dom de criar vínculos imediatos com as pessoas. É verdade que o subconsciente coletivo pede esse perfil dos políticos para o nosso sofrido “agora”. A truculência até que emociona a princípio, mas cansa rápido e, no geral, as pessoas estão exaustas de gritaria, ameaças e discursos que não levam a nada. O que já era uma realidade psíquica na religião parece ocupar agora o mesmo espaço emocional na política. A massa tende a se sensibilizar com a causa dos mais fracos. Mendanha terá que manter-se sereno, apanhar sem desfalecer e ser sempre a vítima – mas uma vítima que não se cala. Com a simpatia que tem, os apoios políticos que naturalmente lhe sobraram dos descontentes e opositores, e o tom de vitimismo na dose certa, o garoto aparecidense pode surpreender. A capacidade de articulação, a gestão eficiente e moderna de Aparecida, o carisma, a juventude, o potencial de comunicar na rua e na LIVE; no culto, na missa e no terreiro; a força entre os empresários - muitos deles industriais que não sabem onde colocar dinheiro e, especialmente seu jeito simples de se conectar com os mais humildes, pode sim ligar as turbinas do avião. Se Caiado cochilar, ele decola.
Gustavo é um avião e, se Caiado cochilar, ele decola

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