Após colapso ENEL terá que prestar esclarecimentos na Câmara de Vereadores

Devido à crise gerada no atendimento depois dos estragos provocados pela ventania que atingiu a capital na sexta-feira, 1º, o presidente da Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Enel, vereador Mauro Rubem (PT), afirmou que a convocação da empresa para apresentação de plano de trabalho será antecipada.

Desde a ocorrência do fenômeno, dezenas de milhares de famílias de goianienses já estão a quase 48 horas sem energia em casa.

Mauro Rubem explica que a situação será tratada em uma oitiva da CEI que ocorrerá nesta terça-feira, 5, na Câmara de Goiânia. Inicialmente, a reunião iria tratar somente da formação dos preços cobrados ao consumidor, mas será agregada a questão das várias quedas de energia que se tiveram recentemente.

De acordo com o petista, que preside a comissão criada em 13 de maio, a convocação ocorreria no final de outubro ou no início de novembro, mas, devido às recentes e constantes interrupções no fornecimento de energia elétrica do final de setembro e início de outubro,  a estratégia deverá ser antecipada.

“Estamos tratando a questão da Enel desde março e o movimento seria ver uma situação mais estrutural, dos anos passados (2020 e 2019), mas vamos ter que focar principalmente nesse semestre mesmo, para que ela responda dos fatos recentes. Precisamos saber o que ela pretende fazer a respeito”, completa.

Segundo o vereador, essa convocação só não ocorreu até agora, porque até o momento a estratégia da CEI era ouvir pessoas e profissionais acerca do tema, na intenção de elaborar demandas e sugerir soluções. “Antes, estávamos usando as reuniões principalmente para ouvir pessoas, mas com os últimos ocorridos teremos que adotar uma outra linha de antecipação”, diz.

O maior problema identificado até agora, segundo reportado por todos os vereadores, que, de acordo com o petista, receberam dezenas de denúncias dos moradores, é fazer com que a Enel responda imediatamente aos chamados. Isso, porque moradores andam ficando por períodos de quase 48 horas com a prestação do serviço interrompida.

Atendimento por pessoas, em vez de eletrônico
Ele ainda acrescenta que, para a melhora na prestação de serviço, a CEI pretende pretende trabalhar em cima da criação de um call center por parte da Enel, com o objetivo de oferecer um atendimento direto por funcionários. “Até para facilitar a fiscalização da Câmara e do Procon”, acrescenta.

Oadvogado especialista em Direito Processual Civil Leonardo Ângelo Stacciarini de Resende chegou a acrescentar que o direito do consumidor é ser atendido por uma pessoa, não somente via atendimento eletrônico, como vem acontecendo atualmente. “O consumidor paga pelo serviço, mas não tem retorno”, diz. Assim, a população pode, inclusive, solicitar indenização por parte do Poder Judiciário.

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terça-feira, 13 maio 2025

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